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Um líder do amanhã… Hoje!

Artigo de Opinião – Por Hugo Schneider Côgo, Associado Alumni do Instituto Líderes do Amanhã

Em outubro de 2020, após quase nove anos exercendo a advocacia no Rio de Janeiro, retornei ao Espírito Santo para coordenar a área tributária de um dos maiores escritórios capixabas. Se a memória não me falha, na minha primeira semana no novo escritório notei o adesivo de uma logomarca, para mim até então desconhecida, colado no notebook de um dos sócios. Casualmente, perguntei o que era “aquilo”. E a resposta transformou a minha vida profissional e pessoal dali em diante.

O sócio respondeu “É o Líderes do Amanhã. Você deveria tentar o processo seletivo. Acredito que fará muito bem a você, para se conectar novamente com as pessoas da sua terra”. Sem entender muito bem ainda o era o Líderes, eu me inscrevi no processo e, felizmente, fui aprovado na primeira tentativa. Destaco o “felizmente”, pois muitos associados que passei a admirar precisaram passar pelo processo mais de uma vez.

O Instituto Líderes do Amanhã tem como missão “formar jovens lideranças empresariais comprometidas com os ideais de liberdade e o estado de direito”. Para tanto, há um ciclo de formação de três anos que compreende palestras, estudos de livro, estudos de filme, júris simulados, workshops e visitas técnicas, e que está ancorado em cinco diferentes pilares: liderança, gestão, economia, política e filosofia.

Assim como todos os demais associados recém aprovados, eu me senti atropelado pela quantidade de informação. Apesar da dificuldade inicial que envolve toda construção de um novo repertório, o Líderes apareceu em minha vida no melhor momento. Afinal, ao migrar do Rio de Janeiro para o Espírito Santo, pela primeira vez assumo formalmente funções de liderança e gestão, já que, até então, minhas atividades profissionais praticamente se restringiam à execução de tarefas delegadas por outras pessoas. Assim, cada momento proporcionado pelo Líderes passou a me municiar de conteúdo que pude testar e colocar em prática precisamente em uma fase da minha carreira em que mais precisei de apoio.

A despeito disso, penso que o Líderes passou a me transformar de maneira mais significativa a partir do segundo ano do ciclo de formação, quando alguns acasos me levaram a fazer parte do Comitê de Formação do Instituto. Dentro do Comitê, estive responsável por gerir a produção escrita dos associados e, ainda, treinar os associados selecionados para o ILAx e para as funções de apresentadores e mediadores do Fórum Liberdade e Democracia. Com essas responsabilidades em mãos, tive não apenas o privilégio de conhecer associados com uma profundidade que certamente não teria tido de outra maneira, mas de contribuir para que diversos associados descobrissem em si o potencial para realizarem entregas relevantes e impactantes.

No terceiro ano de formação, e convidado para permanecer no Comitê de Formação, optei por continuar exercendo as mesmas responsabilidades. Como reconhecimento pelos trabalhos realizados, pude mediar um evento de duas horas de duração com o Governador do Estado do Espírito Santo, Renato Casagrande. A oportunidade de realizar essa mediação e os feedbacks recebidos após o evento são, para mim, a comprovação de que quando nos propusemos a trabalhar duro, compartilhar conhecimento, contribuir sinceramente para o crescimento das pessoas que são importantes para nós e ser gentil com todos que nos cercam, algo de bom retornará para nós. E o Líderes devolve muita coisa boa, inquestionavelmente.

Certamente, não fosse o amadurecimento que o Líderes me proporcionou, não teria aceitado um novo desafio profissional em maio de 2023: deixar a coordenação tributária do escritório em que eu me encontrava para liderar a expansão no Espírito Santo de um dos maiores escritórios de advocacia do Brasil. Não tenho dúvidas de que a coragem para vestir a camisa e sentir as dores do empreendedorismo surgiu dos exemplos de diversos colegas associados que me inspiraram nos últimos três anos.

Agora, em que caminho para o encerramento do meu ciclo de formação, não consigo deixar de refletir sobre o nome do Instituto. Para mim, o “Amanhã” que o Instituto carrega em seu nome sempre causou um certo desconforto: se de um lado o “Amanhã” remete a uma promessa de um FUTURO com lideranças melhores, de outro o impacto do Instituto em minha vida sempre foi no presente, porque o Líderes me transformou diariamente, em cada evento e em cada interação com os associados. Por causa do Instituto, eu sou um líder melhor HOJE.

Autor

Hugo Schneider Côgo

Hugo Schneider Côgo

Associado Alumni

Martinelli Advogados

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