Artigo de Opinião – Por Gustavo Neris Bastos, Associado II do Instituto Líderes do Amanhã
A vida, em sua essência mais pura, é um teatro de encontros. Ela se desenrola não como um roteiro fixo, mas como uma dança inusitada, onde cada passo leva a novas direções, sempre surpreendendo. A liberdade, como defendida por grandes pensadores como Ayn Rand, não é meramente a ausência de coerção, mas a capacidade de escolher, de moldar o próprio destino. Ludwig von Mises, em sua sabedoria, lembra que o mercado, assim como a vida, é um espaço de escolhas, de ações que refletem a busca incessante pelo que se considera valioso.
Para viver bem, não basta apenas estar em paz com os outros, mas, acima de tudo, estar em paz consigo mesmo. É possível ter uma mente agitada e, ao mesmo tempo, encontrar serenidade nos momentos presentes. Esse equilíbrio sutil, entre a inquietação criativa e a tranquilidade interior, é a chave para o autoconhecimento. Não há maior conquista do que se conhecer profundamente, entender os próprios desejos, medos e aspirações. Essa é a verdadeira liberdade: viver de acordo com a própria natureza, sem concessões ao que é imposto de fora.
As conversas, sejam elas internas ou externas, são os espelhos da alma. Com os amigos, partilha-se o que se é e o que se deseja ser; com o amor, revelam-se as mais profundas verdades, sem máscaras. Em cada diálogo, descobre-se um pouco mais sobre si mesmo, sobre os outros e sobre o curioso e inusitado espetáculo que é a vida. Nesse teatro de encontros e desencontros, onde liberdade e amor se entrelaçam, cada escolha é um ato de criação. Cria-se o presente e, com ele, molda-se o futuro. Que sejamos, então, fiéis àquilo que há de mais autêntico em nós: a liberdade de ser, de amar e de viver plenamente, com curiosidade e coragem, cada instante dessa jornada.
