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Por onde anda a LIBERDADE nesse vasto mundo?

Artigo de Opinião – Por Raphael Ribeiro, Associado II do Instituto Líderes do Amanhã

Esse questionamento tem sido cada vez mais complexo de se responder, pois gozar da plenitude de ser livre tem se aproximado de uma utopia. Basta observar países como Rússia, Coreia do Norte ou China, as quais usam a coerção e o controle central como instrumentos de Governo. Ou Venezuela e Cuba, que distorcem a verdade e anulam os direitos individuais todos os dias.

Esse cenário caótico demonstra que a sede pelo controle dos indivíduos é a principal constante em alguns lugares do mundo. Entretanto, países democráticos, como Estados Unidos e Brasil, têm sofrido ataques ao Estado de Direito de forma ostensiva, inclusive por aqueles que juraram defender a Constituição. Exemplos como desapropriação de propriedades sem utilização social, censura de ideias que critiquem um dos três poderes, ou até mesmo criar taxas por produzir ou comercializar produtos ou serviços, têm sido estratégias constantes dos que nada produzem, para exercer o domínio sobre quem faz o mundo girar.

São tempos obscuros, porém, não são distintos de outros momentos históricos, os quais Vida, Liberdade e Propriedade foram atacadas de forma inescrupulosa. Como Teresa D’´Ávilla disse: “É justo que muito custe o que muito vale”, portanto, é justíssimo que despejemos nossa energia, ideias e, se necessário, a própria Vida, em defesa da Liberdade.

A liberdade sempre busca seu espaço, portanto, quando o mundo estava mergulhado no autoritarismo, surge o precursor do Liberalismo no início do século XVII, John Locke, exprimindo sobre os direitos naturais individuais. E, desse momento em diante, diversos indivíduos abriram suas mentes para ideias liberais e, como consequência, as sociedades experimentaram a prosperidade como em nenhum momento anterior da história. Nos séculos XVIII e XIX, a Revolução Industrial e outros avanços tecnológicos criaram um sistema econômico complexo, o qual proporcionou o acúmulo de capital nas mãos de homens, mulheres e crianças a partir do trabalho disponibilizado. Houve a migração de toda uma população da extrema miséria para condições mais favoráveis, os quais, a partir de sua própria força de vontade, puderam transformar suas vidas. O século XX potencializou os desafios, mas maximizou os ganhos proporcionados pela propagação do Capitalismo e Liberalismo nos continentes, o que tornou possível a expansão global dos comércios, aumento dos investimentos externos nas grandes economias, crescimento dos países de economia emergente e redução da pobreza global.

No século atual, o avanço da Internet, Robótica e Medicina ocasionaram melhoria na qualidade de vida individual, surgimento da classe média e outros impactos econômicos a níveis globais, graças a experimentação do Liberalismo em diversos níveis nos continentes. Em contrapartida, os coletivistas e burocratas estão encontrando, novamente, espaço para estabelecer e expandir seu império de coerção, manipulação e opressão.

Os discursos ensaiados que defendem a justiça social, a causa comum frente à individualidade, estão cada vez mais fortes e convencendo as gerações atuais, a partir da subjetividade, destruição dos valores morais e éticos e combate ferrenho ao Capitalismo. Os dias atuais são cinzentos, o qual a Oposição a Liberdade, tem sido contundente e voraz, tornando questionável se os tempos antigos de totalitarismo se assemelham ao de outrora.

Pois, segundo Aristóteles: “A Esperança é o sonho do homem acordado”. Portanto, ousemos ter a esperança, de que não há momento mais oportuno, para tornarmos real, a Liberdade no nosso mundo, no nosso tempo.

Autor

Raphael-Ribeiro-dos-Santos

Raphael Ribeiro dos Santos

Associado II

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