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Liderança e Liberdade 

Artigo de Opinião – Por Leonard Batista, Associado Alumni do Instituto Líderes do Amanhã

No cenário político tumultuado dos Estados Unidos do século XIX, a obra “Time de Rivais”, de Doris Kearns Goodwin, emerge como um farol de liderança e liberdade. Neste livro, Goodwin tece um retrato de quatro proeminentes líderes políticos da época, Abraham Lincoln, William H. Seward, Salmon P. Chase e Edward Bates, que desempenharam papéis cruciais durante a Guerra Civil Americana. Assim, se faz importante examinar como esses líderes abraçaram valores de liberdade, enfatizando sua capacidade de liderança na defesa da União e na luta pela abolição da escravidão.

Como argumenta John Locke, em sua obra seminal “Segundo Tratado sobre o Governo”, a liberdade é um direito inalienável do indivíduo. Goodwin ilustra de maneira magistral como Abraham Lincoln personificou esses ideais. Lincoln, com sua visão abolicionista, acreditava que a liberdade não era um privilégio de poucos, mas um direito fundamental de todos os seres humanos. Ele liderou os Estados Unidos em uma das crises mais profundas de sua história, mantendo firme a ideia de que a liberdade de todos os indivíduos não podia ser comprometida. Sua liderança, impulsionada por valores liberais, o levou a emitir a Proclamação de Emancipação, um marco significativo na luta pela abolição da escravidão.

Dentro do mesmo contexto histórico, William H. Seward, com suas convicções liberais, desempenhou um papel fundamental. Seward acreditava que a expansão da escravidão era incompatível com os princípios da liberdade e igualdade, e trabalhou incansavelmente para frear seu avanço. Ele demonstrou liderança ao se posicionar contra a expansão da escravidão nos territórios ocidentais dos Estados Unidos, e enfatizou o compromisso com a liberdade como uma base sólida para a nação.

No mesmo sentido, Salmon P. Chase e Edward Bates também foram protagonistas na luta pela liberdade durante a Guerra Civil. Como Chase argumentou, “A escravidão é incompatível com a liberdade, e deve ser abolida para que nossa União seja verdadeiramente livre”. Sua liderança, aliada a um compromisso inabalável com o ideal da liberdade, os levou a apoiar medidas que culminariam na abolição da escravidão, como a aprovação da Décima Terceira Emenda à Constituição dos Estados Unidos.

Em resumo, “Time de Rivais” destaca a interseção entre liderança e liberdade no contexto da Guerra Civil Americana. Abraham Lincoln, William H. Seward, Salmon P. Chase e Edward Bates representaram líderes cujas ações refletiram valores liberais, como a igualdade e a liberdade, que desempenharam um papel fundamental na transformação dos Estados Unidos. Ao analisar essa narrativa, compreendemos como a liderança guiada por princípios de liberdade pode moldar o curso da história e inspirar gerações futuras na busca de um mundo mais livre.

Autor

Leonard-de-Almeida-Batista

Leonard de Almeida Batista

Associado Alumni

Suzano

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