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Desvendando o Amigo Oculto

Artigo de Opinião – Por Samara Gnocchi Repossi, Associada Alumni do Instituto Líderes do Amanhã

No final do ano é muito comum as festas de empresas, comemorações em grupos e com essa data festiva também aparece o famoso amigo secreto, conhecido ainda como amigo oculto, ou, como eu prefiro chamar, amigo X. Amado por uns e odiado por outros, a troca de presentes é sempre um momento que gera curiosidade e descontração.

Hoje, a brincadeira tem algumas variações. Em uma delas, os presentes são misturados e sorteados aleatoriamente, e em outra, o presente pode ser retirado do outro participante. Agora, reflita comigo, caro leitor, você já se frustrou ao abrir seu esperado presente? Já deu um presente que considerou melhor do que o presente que ganhou? Se você respondeu sim para alguma das minhas perguntas, não se preocupe, você não é o primeiro, nem será o último, a se decepcionar.

E para você compreender melhor sobre as formas de gastar o dinheiro, e desvendar esse mistério, Milton Friedman nos ajudará. Friedman foi um economista que ganhou relevância na Universidade de Chicago e, em 1976, recebeu o Prêmio Nobel de Economia. Friedman explica quatro formas de gastar o dinheiro; vou explicar uma de cada vez.

O primeiro deles é gastar consigo mesmo. Quando você faz isso, você realmente analisa as possibilidades para empregar da melhor forma possível. Leva em consideração o esforço necessário para conseguir fazer esse dinheiro e, obviamente, quer que ele se transforme em algo que valha a pena, algo que tenha valor. Portanto, é levado em conta o custo-benefício para que se tenha o melhor ao menor custo.

O segundo é gastar o seu dinheiro com outra pessoa. Nessa situação, a importância de quem está recebendo o presente é o norte do valor gasto. Também é levado em consideração o grande esforço para se fazer o dinheiro, até a quantidade de recurso financeiro disponível para essa e outras compras. Aqui, percebe-se mais o custo do que a eficácia.

O terceiro é quando você gasta o dinheiro de alguém consigo mesmo. Aqui, você não está preocupado com o custo; o mais importante é a eficácia. Esse dinheiro não está ligado a nenhum esforço, nenhuma dedicação; ele não foi feito por você. Portanto, a única preocupação é a satisfação. Deixe-me dar um exemplo para facilitar o entendimento: se o gerente do banco da empresa em que você trabalha te convida para um jantar em qualquer restaurante da cidade, provavelmente escolherá um excelente local e não se preocupará com os gastos.

O quarto é quando você gasta o dinheiro de alguém com outra pessoa. Aqui, você não estará preocupado com os custos da operação que está financiando; não há esforço, nenhuma consideração por esse dinheiro e, ao mesmo tempo, não haverá satisfação, então também não se preocupa em investir da melhor forma. Um ótimo exemplo disso é o governo; ele não tem esforço para produzir o dinheiro. Lembre-se, o estado não produz, e seus servidores estão empregando valores que não irão usufruir, por isso não têm intenção de otimização dos valores. Portanto, quando estiver no amigo oculto, lembre-se das lições aprendidas com Friedman. Não se frustre com o que ganhou e não se arrependa do presente que deu. Apenas divirta-se com as pessoas que estão com você nesta jornada.

Autor

Samara-Gnocchi-Repossi

Samara Gnocchi Repossi

Associada Alumni

Zarb Distribuidora

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